Outro propósito para este blog, que creio ser invariavelmente natural, é expor as idéias relacionadas à música, que não caberiam em outra iniciativa minha, o Programa Bluga. Que por sinal está linkado ali do lado, desde sempre!
Primeiro dos materiais que escrevi pensando em levá-los a público, o Bluga é a reunião de pessoas com linhas de pensamento próxima tentando produzir algo na esfera musical. Ali, nós fazemos resenhas de shows de bandas, comumente da região de São Carlos, Araraquara e afins, sob a pretensão de divulgar amplamente material de relevância. Isto segundo o gosto destes idealizadores, em teoria.
Relatar com textos as impressões da imagem e som de uma apresentação ao vivo não é das coisas mais simples, mas tentamos. Com o texto o mais fiel possível a perspectiva do espectador, deixa-se então ao leitor avaliar se vale à pena ou não ouvir o som daquela banda no palco, ou mesmo o material gravado e trazido num myspace ou tramavirtual. Claro, este é um disfarce para a tentativa, das mais tolas esperanças, que seria o elucidar dos incautos. E sobre outra capa está o real objetivo, que é manter vivos alguns trabalhos que não gostaríamos que desaparecessem, para continuarmos vendo-os tocar. E quem sabe para que eles não desapareçam na história da música, se é um blog é uma boa referência ou se nós somos um parâmetro.
Embora nem sempre atingindo o aspecto que nós julgamos aceitável, várias bandas por lá tem sempre um quê de interessante e senão o show ao vivo. Mas estranhamente por vezes os posts não refletem a intenção inicial, que seria espalhar por aí estilos e sub-estilos do Rock Progressivo. Essa declaração está envolta em controvérsias porque recaímos em resenhas de bandas que nem chegam perto dessa proposta.
Para isso, há algumas explicações. A mais honesta de todas é que ouvimos várias outras coisas, que simplesmente nos despertam interesse e acabamos procurando bandas nesse sentido. Outra justificativa é que nos deparamos sempre com a barreira de espaço-tempo cotidiana: Não se pode estar no lugar que se quer quando se quer. Ou seja, acaba-se perdendo bandas das mais bacanudas, que não estão ao alcance da mão e a massiva maioria das bandas do universo nos é desgostosa. Mesmo porque senão fosse assim as paradas de sucesso não existiriam, porque tudo seria altamente fodástico e não haveria grandes nomes na história, porque tudo tem uma qualidade execrável. E a mais recente idéia que justifica o desvio de nossa pontaria é a necessidade de se divulgar a música que não aquela imposta ao mercado, mas a do gosto do mercado (sobre isso discutimos em outra ocasião).
A última consideração tem levado a caminhos interessantes. Uma montanha de questionamentos existe quanto aos nossos textos, sobre a real necessidade deles. O sentimento ainda aponta que sim. Sobre a relevância deles para o público, pensando se alguém de fato os lê, na integra, se os textos não são prolixos demais, são outros aspectos, por exemplo. Mais recentemente as publicações têm deixado de lado a faraônica descrição de uma ou duas horas de um show, cobrindo festivais e dando um parágrafo a cada banda, sendo menos verborrágico. Claro que são experimentações, para definir novos formatos. Outra experimentação seria conseguir novos colaboradores, seja de onde forem, para simplesmente aumentar exponencialmente as publicações de posts do blog e abranger mais e mais do que a grande mídia não cobre, oferecendo oportunidades de escolha e decisão reais.
Aproveitando o ensejo, se alguém quiser colaborar nesse sentido, escrevendo algum material sobre show ao vivo, estaríamos dispostos a publicar no Programa Bluga, fazer uma parceria, agregando um novo colaborador e tudo o mais! Outro dia desses tivemos nossa primeira colaboração, de uma parceira em outro projeto, o que foi interessante, ao adicionar novo estilo a publicação, outra visão às nossas limitações.
Agora, porque fazer apenas resenhas de shows ao vivo era simples explicar: porque resenhas de álbuns tem aos montes por aí. Só que isso ERA simples. Um sem número de bandas por aí não conseguem a devida atenção e seu material passa batido. Quem sabe mudemos a filosofia do blog, apesar das duvidas quanto à capacidade enquanto críticos de fato.
Esta era a explicação que sempre fiquei devendo, dos porquês do Bluga. Muito embora estes cenários não sejam muito precisos e nem cronológicos.
Primeiro dos materiais que escrevi pensando em levá-los a público, o Bluga é a reunião de pessoas com linhas de pensamento próxima tentando produzir algo na esfera musical. Ali, nós fazemos resenhas de shows de bandas, comumente da região de São Carlos, Araraquara e afins, sob a pretensão de divulgar amplamente material de relevância. Isto segundo o gosto destes idealizadores, em teoria.
Relatar com textos as impressões da imagem e som de uma apresentação ao vivo não é das coisas mais simples, mas tentamos. Com o texto o mais fiel possível a perspectiva do espectador, deixa-se então ao leitor avaliar se vale à pena ou não ouvir o som daquela banda no palco, ou mesmo o material gravado e trazido num myspace ou tramavirtual. Claro, este é um disfarce para a tentativa, das mais tolas esperanças, que seria o elucidar dos incautos. E sobre outra capa está o real objetivo, que é manter vivos alguns trabalhos que não gostaríamos que desaparecessem, para continuarmos vendo-os tocar. E quem sabe para que eles não desapareçam na história da música, se é um blog é uma boa referência ou se nós somos um parâmetro.
Embora nem sempre atingindo o aspecto que nós julgamos aceitável, várias bandas por lá tem sempre um quê de interessante e senão o show ao vivo. Mas estranhamente por vezes os posts não refletem a intenção inicial, que seria espalhar por aí estilos e sub-estilos do Rock Progressivo. Essa declaração está envolta em controvérsias porque recaímos em resenhas de bandas que nem chegam perto dessa proposta.
Para isso, há algumas explicações. A mais honesta de todas é que ouvimos várias outras coisas, que simplesmente nos despertam interesse e acabamos procurando bandas nesse sentido. Outra justificativa é que nos deparamos sempre com a barreira de espaço-tempo cotidiana: Não se pode estar no lugar que se quer quando se quer. Ou seja, acaba-se perdendo bandas das mais bacanudas, que não estão ao alcance da mão e a massiva maioria das bandas do universo nos é desgostosa. Mesmo porque senão fosse assim as paradas de sucesso não existiriam, porque tudo seria altamente fodástico e não haveria grandes nomes na história, porque tudo tem uma qualidade execrável. E a mais recente idéia que justifica o desvio de nossa pontaria é a necessidade de se divulgar a música que não aquela imposta ao mercado, mas a do gosto do mercado (sobre isso discutimos em outra ocasião).
A última consideração tem levado a caminhos interessantes. Uma montanha de questionamentos existe quanto aos nossos textos, sobre a real necessidade deles. O sentimento ainda aponta que sim. Sobre a relevância deles para o público, pensando se alguém de fato os lê, na integra, se os textos não são prolixos demais, são outros aspectos, por exemplo. Mais recentemente as publicações têm deixado de lado a faraônica descrição de uma ou duas horas de um show, cobrindo festivais e dando um parágrafo a cada banda, sendo menos verborrágico. Claro que são experimentações, para definir novos formatos. Outra experimentação seria conseguir novos colaboradores, seja de onde forem, para simplesmente aumentar exponencialmente as publicações de posts do blog e abranger mais e mais do que a grande mídia não cobre, oferecendo oportunidades de escolha e decisão reais.
Aproveitando o ensejo, se alguém quiser colaborar nesse sentido, escrevendo algum material sobre show ao vivo, estaríamos dispostos a publicar no Programa Bluga, fazer uma parceria, agregando um novo colaborador e tudo o mais! Outro dia desses tivemos nossa primeira colaboração, de uma parceira em outro projeto, o que foi interessante, ao adicionar novo estilo a publicação, outra visão às nossas limitações.
Agora, porque fazer apenas resenhas de shows ao vivo era simples explicar: porque resenhas de álbuns tem aos montes por aí. Só que isso ERA simples. Um sem número de bandas por aí não conseguem a devida atenção e seu material passa batido. Quem sabe mudemos a filosofia do blog, apesar das duvidas quanto à capacidade enquanto críticos de fato.
Esta era a explicação que sempre fiquei devendo, dos porquês do Bluga. Muito embora estes cenários não sejam muito precisos e nem cronológicos.
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