Como eu dizia na última postagem falando sobre o outro blog, o Programa Bluga, não enxergo motivos para escrever resenhas de álbuns, dessas aos montes por aí. Seguindo essa linha, existem menos razões ainda para (re)disponibilizar álbuns encontrados nas pesquisas em blogs. Mas tenho fortes dúvidas quanto a este posicionamento, sobre os ideais para o Programa Bluga, já que existe um ou outro material que não está disponível na rede, que desapareceu ou simplesmente é raro, e esse pode ser interessante disponibilizar. E nesse material, se encaixam os bootlegs.
Para quem não sabe do que se trata, o termo bootleg se aplica mais comumente a gravação, autorizada ou não, do ao vivo de uma banda qualquer. Essa prática vem desde que existem gravadores creio eu e gerou alguns arquivos que considero históricos, gravações únicas! Ouso dizer quem sabe que algo deste naipe surgiu antes do primeiro álbum ao vivo oficial ser lançado. E se não o foi, provavelmente a proliferação destes lançamentos foi impulsionada pelo absurdo número de bootlegs. Afinal, é possível encontrar gravações para cada show de uma turnê de bandas grandes, seja a captura direto da mesa de som, seja ela monofônica com microfone e gravador escondidos no meio da platéia.
Atrelado a essa prática, surgiu o fenômeno do colecionismo dos bootlegs. Infindáveis catálogos pessoais, canais de troca de material e grandes ofertas de soma em dinheiro para conseguir uma cópia provam o valor dessas famigeradas gravações. Eu mesmo tenho uma seleção de arquivos. Vale lembrar também que há um sem-número de modos de classificação desse áudio, segundo qualidade, processo de captura e outros pormenores.
Hoje, esta prática se tornou absurdamente mais simples. Houve um barateamento e miniaturização dos aparatos tecnológicos que permitem capturar áudio e/ou o vídeo, possibilitando o mais comum dos mortais perpetrar o ato sem nem se dar conta. Embora não se encaixem exatamente no termo, os tantos vídeos de shows no YouTube são reflexo imediato disto.
No entanto, mesmo com todo o avanço tecnológico, ainda é difícil encontrar bootlegs de boa qualidade. Isso me leva a crer que apesar do equipamento ter ficado com muito mais luzes piscantes, o que sempre importou é o ouvido do engenheiro de som. Sua percepção e conhecimento são fundamentais para que de início o áudio de retorno aos músicos seja bom, para que estes adéqüem seus instrumentos ao equipamento e condições do ambiente e, assim, propiciar a platéia o melhor som, o que também é assistido pela mesa. Este tipo de tarefa parece simples, mas pensando que pra toda faixa os diversos canais da mesa de som podem ser retrabalhados a cada excerto da música, ao longo de duas horas de show constata-se que isto é uma loucura.
Chega a ser absurda a quantia de bootlegs ruins hoje, comparados a antigamente. Numa dada proporção, a popularização dos equipamentos de som nas mãos de pretensos disc jockeys é responsável por isso. Surgem técnicos de som tentando se profissionalizar, ou simplesmente oferecendo seu trabalho ainda-ou-sempre amador a bandas que mereceriam mais. Mas não creio que este profissional se forme sem muito estudo, apoio de vozes mais experientes e horas em cima de suas ferramentas de trabalho.
Claro, os bootlegs ruins de trinta anos atrás já foram descartados, o que corrobora a imagem de que os antigos eram superiores. Na época, não valeria a pena gastar toda uma fita de cromo para replicá-los, que dirá pensar em investir na prensagem de uma bolacha. Hoje os arquivos digitais, do mp3 ao FLAC, permitem aos mais afoitos guardar muito lixo em seus discos rígidos. No final,os tais antigos ainda são os melhores, porque sofreram uma seleção de vinte, trinta anos para chegar às nossas mãos. Isso sem considerar que muito provavelmente estes são o registro ao vivo de bandas que não tocam mais, ou no mínimo de uma turnê em específico.
Sim, eu adoraria disponibilizar bootlegs de uma série de shows. Devidamente autorizados pela banda, sem dúvida. Aliás, tenho em mãos um material ao vivo de um pessoal já resenhado no Programa Bluga, que tenciono disponibilizar lá. Veremos isso.
Para quem não sabe do que se trata, o termo bootleg se aplica mais comumente a gravação, autorizada ou não, do ao vivo de uma banda qualquer. Essa prática vem desde que existem gravadores creio eu e gerou alguns arquivos que considero históricos, gravações únicas! Ouso dizer quem sabe que algo deste naipe surgiu antes do primeiro álbum ao vivo oficial ser lançado. E se não o foi, provavelmente a proliferação destes lançamentos foi impulsionada pelo absurdo número de bootlegs. Afinal, é possível encontrar gravações para cada show de uma turnê de bandas grandes, seja a captura direto da mesa de som, seja ela monofônica com microfone e gravador escondidos no meio da platéia.
Atrelado a essa prática, surgiu o fenômeno do colecionismo dos bootlegs. Infindáveis catálogos pessoais, canais de troca de material e grandes ofertas de soma em dinheiro para conseguir uma cópia provam o valor dessas famigeradas gravações. Eu mesmo tenho uma seleção de arquivos. Vale lembrar também que há um sem-número de modos de classificação desse áudio, segundo qualidade, processo de captura e outros pormenores.
Hoje, esta prática se tornou absurdamente mais simples. Houve um barateamento e miniaturização dos aparatos tecnológicos que permitem capturar áudio e/ou o vídeo, possibilitando o mais comum dos mortais perpetrar o ato sem nem se dar conta. Embora não se encaixem exatamente no termo, os tantos vídeos de shows no YouTube são reflexo imediato disto.
No entanto, mesmo com todo o avanço tecnológico, ainda é difícil encontrar bootlegs de boa qualidade. Isso me leva a crer que apesar do equipamento ter ficado com muito mais luzes piscantes, o que sempre importou é o ouvido do engenheiro de som. Sua percepção e conhecimento são fundamentais para que de início o áudio de retorno aos músicos seja bom, para que estes adéqüem seus instrumentos ao equipamento e condições do ambiente e, assim, propiciar a platéia o melhor som, o que também é assistido pela mesa. Este tipo de tarefa parece simples, mas pensando que pra toda faixa os diversos canais da mesa de som podem ser retrabalhados a cada excerto da música, ao longo de duas horas de show constata-se que isto é uma loucura.
Chega a ser absurda a quantia de bootlegs ruins hoje, comparados a antigamente. Numa dada proporção, a popularização dos equipamentos de som nas mãos de pretensos disc jockeys é responsável por isso. Surgem técnicos de som tentando se profissionalizar, ou simplesmente oferecendo seu trabalho ainda-ou-sempre amador a bandas que mereceriam mais. Mas não creio que este profissional se forme sem muito estudo, apoio de vozes mais experientes e horas em cima de suas ferramentas de trabalho.
Claro, os bootlegs ruins de trinta anos atrás já foram descartados, o que corrobora a imagem de que os antigos eram superiores. Na época, não valeria a pena gastar toda uma fita de cromo para replicá-los, que dirá pensar em investir na prensagem de uma bolacha. Hoje os arquivos digitais, do mp3 ao FLAC, permitem aos mais afoitos guardar muito lixo em seus discos rígidos. No final,os tais antigos ainda são os melhores, porque sofreram uma seleção de vinte, trinta anos para chegar às nossas mãos. Isso sem considerar que muito provavelmente estes são o registro ao vivo de bandas que não tocam mais, ou no mínimo de uma turnê em específico.
Sim, eu adoraria disponibilizar bootlegs de uma série de shows. Devidamente autorizados pela banda, sem dúvida. Aliás, tenho em mãos um material ao vivo de um pessoal já resenhado no Programa Bluga, que tenciono disponibilizar lá. Veremos isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário