quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Non Sense : Da Regra dos Dez Segundos e dos Blogs-Discoteca

Perceptivelmente minhas tentativas a escrever sobre música serão muitas na vida desse blog. Hoje, vamos adicionar um pouco de non sense a coisa toda e prestar tardias honras póstumas.

Continuando a discutir a questão de a blogosfera disponibilizar links para download de álbuns, vou explicitar um paralelo entre a regra dos 10 segundos e estes blogs benevolentes.

Antes de qualquer coisa, deve-se esclarecer a famigerada Regra dos 10 Segundos. O caso consiste do recorrente fato de qualquer comestível vir a cair no chão. Pão com manteiga, pipoca, a última bolacha do pacote. Diz a Regra dos 10 Segundos que após tocar o solo, ainda há dez segundos para pegar a comida do piso e ainda poder comê-la sem correr riscos de contaminação do alimento.

A explicação científica para este fato leva em consideração ainda outro fenômeno. Supondo que um meteoro arrasa-quarteirão caia na Terra, é natural que as pessoas o vejam no céu e corram para longe de seu ponto de impacto. Apenas DEPOIS que o meteoro caiu é que as pessoas, curiosas que são, irão aproximar-se novamente para observar.

De maneira análoga, comportam-se as bactérias. Afinal, a pipoca que cai está para as bactérias assim como o meteoro está para os humanos. E da mesma maneira, a bactéria tem medo de ser esmagada, vê a bola negra se aproximando e corre para longe. As que ficarem ali, desapercebidas ou lerdas, são esmagadas! As outras, só depois de perceberem que na verdade o meteoro é COMIDA é que vão ao seu encontro, sobrando aí esse meio-tempo, os 10 segundos.

Voltando aos downloads de álbuns na internet, a coisa acontece da mesma maneira. Surgido um link, os usuários tem tão pouco tempo para baixá-los quantos as bactérias têm na Regra dos 10 Segundos, porque ou o blog é derrubado porque é muito bom e chama a atenção dos donos dos direitos sobre o álbum ou o link fica indisponível porque o blog é péssimo e ninguém baixa nada dali.

Claro, há variantes na Regra dos 10 Segundos, envolvendo especialmente o tipo de alimento que cai e o estado da superfície onde ele caiu.

Som Barato in memoriam.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dos Bootlegs e Engenheiros de Som

Como eu dizia na última postagem falando sobre o outro blog, o Programa Bluga, não enxergo motivos para escrever resenhas de álbuns, dessas aos montes por aí. Seguindo essa linha, existem menos razões ainda para (re)disponibilizar álbuns encontrados nas pesquisas em blogs. Mas tenho fortes dúvidas quanto a este posicionamento, sobre os ideais para o Programa Bluga, já que existe um ou outro material que não está disponível na rede, que desapareceu ou simplesmente é raro, e esse pode ser interessante disponibilizar. E nesse material, se encaixam os bootlegs.

Para quem não sabe do que se trata, o termo bootleg se aplica mais comumente a gravação, autorizada ou não, do ao vivo de uma banda qualquer. Essa prática vem desde que existem gravadores creio eu e gerou alguns arquivos que considero históricos, gravações únicas! Ouso dizer quem sabe que algo deste naipe surgiu antes do primeiro álbum ao vivo oficial ser lançado. E se não o foi, provavelmente a proliferação destes lançamentos foi impulsionada pelo absurdo número de bootlegs. Afinal, é possível encontrar gravações para cada show de uma turnê de bandas grandes, seja a captura direto da mesa de som, seja ela monofônica com microfone e gravador escondidos no meio da platéia.

Atrelado a essa prática, surgiu o fenômeno do colecionismo dos bootlegs. Infindáveis catálogos pessoais, canais de troca de material e grandes ofertas de soma em dinheiro para conseguir uma cópia provam o valor dessas famigeradas gravações. Eu mesmo tenho uma seleção de arquivos. Vale lembrar também que há um sem-número de modos de classificação desse áudio, segundo qualidade, processo de captura e outros pormenores.

Hoje, esta prática se tornou absurdamente mais simples. Houve um barateamento e miniaturização dos aparatos tecnológicos que permitem capturar áudio e/ou o vídeo, possibilitando o mais comum dos mortais perpetrar o ato sem nem se dar conta. Embora não se encaixem exatamente no termo, os tantos vídeos de shows no YouTube são reflexo imediato disto.

No entanto, mesmo com todo o avanço tecnológico, ainda é difícil encontrar bootlegs de boa qualidade. Isso me leva a crer que apesar do equipamento ter ficado com muito mais luzes piscantes, o que sempre importou é o ouvido do engenheiro de som. Sua percepção e conhecimento são fundamentais para que de início o áudio de retorno aos músicos seja bom, para que estes adéqüem seus instrumentos ao equipamento e condições do ambiente e, assim, propiciar a platéia o melhor som, o que também é assistido pela mesa. Este tipo de tarefa parece simples, mas pensando que pra toda faixa os diversos canais da mesa de som podem ser retrabalhados a cada excerto da música, ao longo de duas horas de show constata-se que isto é uma loucura.

Chega a ser absurda a quantia de bootlegs ruins hoje, comparados a antigamente. Numa dada proporção, a popularização dos equipamentos de som nas mãos de pretensos disc jockeys é responsável por isso. Surgem técnicos de som tentando se profissionalizar, ou simplesmente oferecendo seu trabalho ainda-ou-sempre amador a bandas que mereceriam mais. Mas não creio que este profissional se forme sem muito estudo, apoio de vozes mais experientes e horas em cima de suas ferramentas de trabalho.

Claro, os bootlegs ruins de trinta anos atrás já foram descartados, o que corrobora a imagem de que os antigos eram superiores. Na época, não valeria a pena gastar toda uma fita de cromo para replicá-los, que dirá pensar em investir na prensagem de uma bolacha. Hoje os arquivos digitais, do mp3 ao FLAC, permitem aos mais afoitos guardar muito lixo em seus discos rígidos. No final,os tais antigos ainda são os melhores, porque sofreram uma seleção de vinte, trinta anos para chegar às nossas mãos. Isso sem considerar que muito provavelmente estes são o registro ao vivo de bandas que não tocam mais, ou no mínimo de uma turnê em específico.

Sim, eu adoraria disponibilizar bootlegs de uma série de shows. Devidamente autorizados pela banda, sem dúvida. Aliás, tenho em mãos um material ao vivo de um pessoal já resenhado no Programa Bluga, que tenciono disponibilizar lá. Veremos isso.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Programa Bluga e outras histórias

Outro propósito para este blog, que creio ser invariavelmente natural, é expor as idéias relacionadas à música, que não caberiam em outra iniciativa minha, o Programa Bluga. Que por sinal está linkado ali do lado, desde sempre!

Primeiro dos materiais que escrevi pensando em levá-los a público, o Bluga é a reunião de pessoas com linhas de pensamento próxima tentando produzir algo na esfera musical. Ali, nós fazemos resenhas de shows de bandas, comumente da região de São Carlos, Araraquara e afins, sob a pretensão de divulgar amplamente material de relevância. Isto segundo o gosto destes idealizadores, em teoria.

Relatar com textos as impressões da imagem e som de uma apresentação ao vivo não é das coisas mais simples, mas tentamos. Com o texto o mais fiel possível a perspectiva do espectador, deixa-se então ao leitor avaliar se vale à pena ou não ouvir o som daquela banda no palco, ou mesmo o material gravado e trazido num myspace ou tramavirtual. Claro, este é um disfarce para a tentativa, das mais tolas esperanças, que seria o elucidar dos incautos. E sobre outra capa está o real objetivo, que é manter vivos alguns trabalhos que não gostaríamos que desaparecessem, para continuarmos vendo-os tocar. E quem sabe para que eles não desapareçam na história da música, se é um blog é uma boa referência ou se nós somos um parâmetro.

Embora nem sempre atingindo o aspecto que nós julgamos aceitável, várias bandas por lá tem sempre um quê de interessante e senão o show ao vivo. Mas estranhamente por vezes os posts não refletem a intenção inicial, que seria espalhar por aí estilos e sub-estilos do Rock Progressivo. Essa declaração está envolta em controvérsias porque recaímos em resenhas de bandas que nem chegam perto dessa proposta.

Para isso, há algumas explicações. A mais honesta de todas é que ouvimos várias outras coisas, que simplesmente nos despertam interesse e acabamos procurando bandas nesse sentido. Outra justificativa é que nos deparamos sempre com a barreira de espaço-tempo cotidiana: Não se pode estar no lugar que se quer quando se quer. Ou seja, acaba-se perdendo bandas das mais bacanudas, que não estão ao alcance da mão e a massiva maioria das bandas do universo nos é desgostosa. Mesmo porque senão fosse assim as paradas de sucesso não existiriam, porque tudo seria altamente fodástico e não haveria grandes nomes na história, porque tudo tem uma qualidade execrável. E a mais recente idéia que justifica o desvio de nossa pontaria é a necessidade de se divulgar a música que não aquela imposta ao mercado, mas a do gosto do mercado (sobre isso discutimos em outra ocasião).

A última consideração tem levado a caminhos interessantes. Uma montanha de questionamentos existe quanto aos nossos textos, sobre a real necessidade deles. O sentimento ainda aponta que sim. Sobre a relevância deles para o público, pensando se alguém de fato os lê, na integra, se os textos não são prolixos demais, são outros aspectos, por exemplo. Mais recentemente as publicações têm deixado de lado a faraônica descrição de uma ou duas horas de um show, cobrindo festivais e dando um parágrafo a cada banda, sendo menos verborrágico. Claro que são experimentações, para definir novos formatos. Outra experimentação seria conseguir novos colaboradores, seja de onde forem, para simplesmente aumentar exponencialmente as publicações de posts do blog e abranger mais e mais do que a grande mídia não cobre, oferecendo oportunidades de escolha e decisão reais.

Aproveitando o ensejo, se alguém quiser colaborar nesse sentido, escrevendo algum material sobre show ao vivo, estaríamos dispostos a publicar no Programa Bluga, fazer uma parceria, agregando um novo colaborador e tudo o mais! Outro dia desses tivemos nossa primeira colaboração, de uma parceira em outro projeto, o que foi interessante, ao adicionar novo estilo a publicação, outra visão às nossas limitações.

Agora, porque fazer apenas resenhas de shows ao vivo era simples explicar: porque resenhas de álbuns tem aos montes por aí. Só que isso ERA simples. Um sem número de bandas por aí não conseguem a devida atenção e seu material passa batido. Quem sabe mudemos a filosofia do blog, apesar das duvidas quanto à capacidade enquanto críticos de fato.

Esta era a explicação que sempre fiquei devendo, dos porquês do Bluga. Muito embora estes cenários não sejam muito precisos e nem cronológicos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Pecando (e ofendendo) com interjeições.

Em país de católicos, nada mais justo esperar que a população se coloque temente ao tal Deus, invocando-o a todo o momento. A despeito do tal mandamento que diz inclusive que Ele não deixará impunes aqueles que tomarem de Seu nome em vão, o Brasileiro tem o Nome na ponta da língua. Reflexo imediato disto está no sem número de interjeições e locuções interjetivas, algumas diretas, outras numa corruptela que ninguém nem saca mais.

Mas, isso também não é nada mais impróprio para aqueles que negam Deus, ateus, deístas, agnósticos, enfim aqueles que não são religiosos. E mesmo para praticantes de outras religiões, que não idolatram Nossa Senhora, santos, Jesus e outros mais. Nascer em um país de maioria católica, ou mesmo de maioria religiosa praticante, pode ser uma sina pra os adeptos do difícil caminho que é a negação.

Pela simples vivência com pessoas ditas religiosas, desde o berço, passando pela escola até a vida adulta, adquire-se expressões como 'Meu Deus!', 'Jesus!', 'Minha Nossa Senhora!'. Inconscientemente o traquejo social imprime estas construções na nossa cabeça, sem que por vezes tenhamos a menor noção do que estas expressões significam.

Saído de 'Minha Nossa Senhora!' vem primeiro um 'Minha Nossa!' até cair no simples 'Nossa!', que passa completamente desapercebido aos mais incautos. Nossa o quê? Não tem nada meu ali, ao menos. Outro caso semelhante é o 'Vixê!', dos mais terríveis, outra disfarçada invocação à Virgem. 'Aff' também está na mesma, vindo de 'Ave', do 'Ave Maria' de tantas orações. Mas esse ainda tem a desculpa de ser uma simples saudação, ou pronome de tratamento, como 'Vossa Excelência'. Vide 'Ave César', embora faça menção a deificação do líder.

E ainda tem as mais agressivas, que não só quando proferidas pela sua própria boca não-cristã são contraditórias, mas quando direcionadas a você. 'Credo!' e 'Cruz!' e o 'Cruz, credo!' se encaixam aí, já que não só expressam espanto e surpresa, mas também desgosto e indo mais além praticamente exorcizam a pessoa! Não me lembro quem foi que disse que todos têm demônios interiores, mas é pra isso que existem interjeições assim.

Chegando nos regionalismos, peguemos o 'Voti!', 'Vote!' ou 'Votes!', depende de onde você vem. Mais encoberto ainda, está lá um 'Vou te esconjurar!', terrível, terrível e ameaçador.

Claro que não são só os Católicos entram nessa história, mas todos os religiosos. Lá fora, com os falantes do inglês e sabe-se lá pertencentes a que religião, tentaram evitar incorrer num pecadinho bobo, e deturparam o 'Oh, My God!' atirando em seu lugar 'My Gosh!'.

Agora, irritante mesmo são os desejos expressos pelos catoliquinhos, como 'Se Deus quiser!', 'Queira Deus!', 'Graças a Deus' ou 'Vá com Deus!'. Para se ter idéia do tamanho da ofensa que é dizer se mais nem menos dessas, imagine o católico ouvindo de um ateu com toda a sinceridade e sem mal algum no coração um 'Vá SEM Deus em seu caminho!'. Sem comentar os politeístas então, pelos Deuses. E graças a Deus nada, ou foi mérito próprio do agraciado ou pura sorte.

Como livrar-se desse vício? Difícil, mais do que largar da nicotina, já que aparentemente este não faz mal algum, senão ferir ideologicamente os mais sisudos. Pais realmente conscientes da criação imparcial de seus filhos deveriam impedi-los não apenas de ouvir palavrões(se é que isso é correto), mas também de ouvir essas interjeições de cunho religioso. E nem comentemos também os pobres batizados sem saber falar 'papai', que dirá 'padre'.

Malditos soldados jesuítas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Não seria mais uma hipocrisia a classe intelectual de internautas?

Estranhamente se forma uma classe no país alheia a TV. Alguns alegam não ter tempo, outros afirmam não gostar de ver TV e um sem número afirma não assistir a TV aberta.

Há os geeks que não assistem nada numa TV propriamente dita, muito embora vejam filmes e seriados diretamente no computador, além de um sem número de links do YouTube trocados via messenger, Orkut, listas de discussão, fóruns, e-mails e afins, grupo do qual faço parte, invariavelmente. Há aqueles que simplesmente não tem tempo para tanto, pessoas trabalhadoras por demais que passam longe da TV porque lhes rouba o tempo. E uns outros que preferem ler(livros).

Até aí, tudo bem. O questionamento que faço aqui é sobre considerar essa escolha um sinônimo de superioridade cultural, que dirá intelectual.

Comecemos abordando o que hoje alguns apontam como atividades altamente culturais, cult, intelectuais ou qualquer outro adjetivo superlativo do homem. Assistir a peças de teatro, grupos de dança, apresentações de música erudita ou mesmo da MPB são coisinhas de nada que a sociedade parece encarar como sinônimo de cultura. Interessante é observar que justamente estas atividades já foram das mais populares, especialmente o teatro.

Tomando das sociedade contemporânea, nos idos dos séculos XVIII e XIX, o teatro se mostrava elistista e a Ópera também. Mas apesar de haver hoje a lembrança nítida de que as grandes peças, as que permaneceram, eram feitas para as cortes e alto-clero, houve peças feitas para as classes menos favorecidas, em teatros populares, sobre assunto mais corriqueiros, usando de elementos cômicos. Da maneira semelhante, enquanto os nobres viam óperas em Italiano, outros movimentos ousaram fazê-lo na língua mãe de países por toda a Europa, o que finalmente acabava atraindo o público desfavorecido.

O advento do cinema, por sua vez, fez os intelectuais torcerem o nariz. Mas, como toda novidade, os Lumiére também eram caros e suas exibições não eram para todos. Contudo, foi uma arte que se popularizou também, como bem se sabe, e o fez com uma velocidade espantosa. Mais veloz ainda foi a televisão, muito embora ela tenha atendido uma imediata classe média mais prontamente que a alta.

Hoje, também a maioria dos que afirmam não ver TV, pertence a classe média. Essa afirmação pode ser tola, lembrando que hoje a classe média é a maior classe do país . Quero saber exatamente o que vai acontecer quando todos estiverem tragados pela internet. Aliás, isso já aconteceu com as salas de chat, completamente abandonadas pelos usuários que as freqüentavam lá na década de 90 que passaram a usar apenas de serviços de mensagens instantâneas, deixando-as para os “iniciantes” da internet e tecnologias de modo geral. Com os sites de relacionamento isso aconteceu de novo, afinal não é de hoje que miguxos, manos e minas, emos e outras minorias são escrachadas pelo jeito como se manifestam na rede, sendo deixados a parte.

Pode ser leviano esperar o surgimento da absurda nova mídia, que deixará a internet no chinelo, se é que viveremos para tanto, mas isto invariavelmente acontecerá, como pressupõe a repetitivas reviravoltas da história. E nesse momento, a internet será nada mais do que a TV é hoje para esta hipócrita classe de negadores da televisão, que se põe superiora aos reles mortais.

Salve a próxima maldita elite intelectual prepotente.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Introdução ou Inauguração

Uma série de pensamentos saídos de introspecções e especialmente de conversas com amigos e inimigos parecem relevantes para autor, ainda na curta vida dos que nasceram na década de 80. Pelo menos para aquele que vos escreve assim parece. Senão interessante para gerações anteriores, quem sabe para as próximas os assuntos a serem aqui discorridos despertem interesse.

Colocar estas idéias no papel(sic) é o propósito primário deste blog, desde já explícito em seu post inaugural. Assim, faz-se o exercício da revisão destas ideais, depois de imediatamente permitir a chance de treinar supostas habilidades para escrita. Arquivá-las, mantendo o registro histórico também se mostra interessante tanto para avaliar a evolução de possíveis correntes de idéias e linhas de raciocínio quanto da escrita.

Claro, pressupondo que alguém acredite realmente que o texto valha ser lido, há a vontade de contribuir para o engrandecimento, iluminação ou simples conhecimento de outrem, mas não se espera grandes audiências. Muito menos pessoas refletindo e remoendo sobre os posts daqui. Mas se achar que convêm, há o sempre presente espaço para réplica, os comentários.