E mais ultimamente uns e outros vem decidindo não ter filhos. Há várias razões para isto, desde o ainda tenro desprendimento da sociedade de uma série de questões morais até a tecnologia para tanto. Que, no fim das contas, só é possível dada a primeira consideração. E viva o método anticoncepcional.
E o legal é que uns destes outros e dos uns vem fazendo isto pra viver melhor, porque está os olhos da cara viver. Botar mais gente no mundo acaba fazendo com que os uns acabem cegando os outros, ou o contrário, depende de quem pegar o bisturi primeiro e não tiver medo de sangue.
Válido, de todo modo. E o lance chega ao ponto de não mais precisar trabalhar, só continuar por ali fiscalizando o vento, então, sem prospectos maiores do que senão o Carpe Diem. Viva Horácio.
Só que vivem dizendo que a humanidade precisa procriar para perdurar e patati, patatá. Mas de quantos precisamos pra mantê-la viva então? Digamos, que uma meia-dúzia de sujeitos formam casais, todos selecionados, ou melhor dizendo, geneticamente idealizados (não perfeitos, todo mundo sabe que isso não seria promissor...). Aí, esses casaisinhos tem um filho cada e vamos tocando o barco...
Pois bem, aí, eles dão continuidade a espécie e os demais vivem a esbórnia. Só que vale lembrar que ter filhos é caro, foi por isso que ninguém mais quis ter, então vamos ter de dar um jeito praquela meia-dúzia de loucos abnegados bastiões da humanidade viverem também e criarem seus filhos e tals. Aí, se os sujeitos acabam tendo que sustentar o mundo, nada mais justo que o mundo sustente eles!
Então, vamos lá, esta é a charada do dia: Se cada outro sujeitinho dos uns e outros esborniando na terra dá lá um conto na vida pros filhos da meia-dúzia, que é que nós temos?
Seis bilhões de contos? Não, três reis magos, seu mané.
Quem me dá respostas a trívia do mundo?